quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pois...

Estava a ler o meu blog...

























Cheguei à conclusão que sou mesmo parecido com a Cátia da Amadora ou o Nando do Seixal.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O Freecoisa

Ora pois, la andamos nós com mais uma daquelas crises à portuguesa, que ninguém percebe lá muito bem de onde vem e que raio é que quer dizer.
Mas é bom que assim seja que o pessoal tem que se distrair com alguma coisa e a novela da SIC anda para acabar.

O que me traz aqui hoje é, nada mais nada menos, o Freeport.
Para quem não sabe, ou seja, aqueles quatro senhores de uma aldeia perto de Manteigas, que não conseguem ler o 24 Horas, um Freeport não é um novo modelo de carro citadino japonês, tao-pouco é um prato de peixe muito popular em Setubal.
Não, um Freeport é um outlet. Que se traduz em "espaço recreativo para utilização ao fim de semana" No fundo, é um shopping mas mais barato.

A questão que se põe é: "Mas porque raio a minha vida é afectada pelo Freeport? Que mal fiz eu a Deus para ter que levar com isto? Será que o Benifca ganha domingo no Dragão? Onde deixei a porcaria dos óculos?".
Ora bem, segundo a imprensa, que eu ignoro religiosamente, há uma polemica qualquer que envolve o nosso primeiro, uns gajos ingleses, um estudo de impacto ambiental e não sei quantos milhoes de euros que ninguem sabe lá muito bem a que bolso foram parar.
Eu acho que basta de inveja. Alguem pagou qualquer por baixo da mesa para fazer ali o mamarracho. E entao? Não andam sempre a a querer estimular o investimento estrangeiro?

De facto, toda a gente se esquece dos beneficios que certas coisas trazem. Tudo bem aquilo está constuido na maior zona protegida deste lado da Europa, mas porra, as cento e muitas especies de bicharada que para la andam, juntamente com as varias dezenas de plantinhas que para la estão, não conseguem viver bem com menos 38 dos milhares de hectares que têm disponiveis? Ou os bichos andam traumatizados e apostaram no acasalamento inter-especies devido a estarem todos tão apertadinhos?
Já alguem pensou que graças aquilo,primeiro, há muito quem tenha que fazer ao fim de semana, pois sempre da para passsear e ver uns filmezitos? Segundo, estamos em crise, e aquilo serve para escoar stocks. Agora digam la o que é economicamente mais viavel, 38 hectares de pantano sem vida animal devido às habitações circundantes, ou um espaço que despacha aquilo que está a comer espaço de armazem? Terceiro, roupa, a preço de saldos. O que em crise é bom. Se, dos 3 milhoes de visitantes do ultimo ano, cada um poupou 10 euros, são 30 milhões de euros que se pouparam. Em quatro anos, com uma media semelhante, estamos a falar de 100 - 120 milhões de euros. Quanto poupou a bicharada que não estava ali antes? Pois...

Ou seja, seja la quem foi que comeu um extrazito para autorizar ali aquilo, devia era ter recebido mais! Ou não... Olha o bandido que leva luvas, arranja investimento, cria emprego, ajuda as marcas nacionais a escoar produtos estagnados que muito prejuizo dão, e ainda permite que a malta poupe qualquer coisa... Era cortar-lhe as mãos, esse sarraceno!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

"Finding Forrester"

"O escritor deixa sempre parte da sua vida, naquilo que
produz. Assim se perpeptua e dá sentido à sua obra."

-Anonimo-


Fica sempre bem começar este tipo de texto com uma citação. Especialmente quando essa citação é absolutamente falsa, foi criada no momento e não passa dum absurdo cliché que, de tão absurdo, não chega a ser um cliché.
Acabei de ver, ou melhor acabei de não dormir durante a ultima hora, de, "Finding Forrester". (re)Descobri o valor da amizade, ainda que ache que nada tem haver com o filme em questão. Sim, defendem-se, sim, mostram preocupação e sei la que mais. Mas isto são valores que qualquer pessoa com dois dedos de testa ja deverá ter em si e, por isso mesmo, ja
deverá ser capaz de por em pratica.

O que me traz aqui não é o 12 para a Rua de Sta Margarida, tão pouco
é o valor da amizade.
Ao fim de dez meses de ter criado e postado aqui, achei que podia fazer deste espaço, a rampa de lançamento para a minha vida literaria. No fundo, um ponto de viragem na minha vida.
Fica bonito poder um dia mais tarde ler/dizer/ouvir: "Com 24 anos, decide dar a volta à sua vida e partir para uma nova aventura, muito influenciada por um filme que passou num canal do cabo às 2h20 da manhã. De facto, o genio de Dourado soltou-se ao inspirar-se em citações soltas que mais tarde foi confirmar ao IMDB e ao facto de estar tão aborrecido, sem nada para fazer, que decidiu pensar em temas casuais e soltos da vida.".
Atente-se nesta ultima frase. Como qualquer escritor, levo a cabo uma tarefa que mais tarde poderia explicar como tendo sido um rasgo de inspiração. Infelizmente não me deixam mentir, e por isso digo que de facto não tenho nada para fazer e por isso mesmo decidi fazer os outros partilhar este sentimento de chateado como um perú e escrever.
Acho que com isto assimilei a primeira regra da escrita creativa: "Não tenhas medo de chatear, de certo que o vais fazer. Faz é com que pareça um rasgo notavel de inspiração.". Outras regras importantes são: " não te importes com os erros ortograficos, é kitsh e se um dia isto for publicado, ninguem que pare na secção de livros do Modelo vai reparar." e, a minha preferida "Escrever às escuras é chato e de evitar. Mas ja que o fazes, agradece por saberes o teclado de cor e por haver algo chamado corrector ortografico".

Agora que vejo os anos passados as escuras a escrever em chats compensarem, tambem percebo que perdi a noçao do que queria fazer com este texto. Contudo, continuo com a nitida sensaçao de que vou ganhar um premio qualquer com ele. Isto penso que seja comum a qualquer aspirante a escritor, coisa que nunca fui nem ambiciono. Simplesmente, tudo isto vai de encontro ao proposito deste blog, dai nao fazer qualquer sentido.

Bom, o proposito deste texto era fazer uma resenha da minha vida. Contudo, cai naquilo que mais odeio, a divagaçao. Por isso, o minha mini autobiografia fica para outra ocasiao.
Talvez daqui a mais dez meses possa inicia-la...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Inicio

Qualquer idiota tem uma opinião.
Qualquer idiota que saiba escrever, escreve a sua opinião.
Qualquer idiota que tenha um computador e net, põe a opinião na net.

Logo qualquer idiota faz um blog.

Ora bem, cumpro os 3 requesitos: sou idiota, sei escrever (mal mas sei) e tenho computador.
Portanto comecei um blog!


Vai ser um diario de bordo. Qualquer coisa igual a todas as coisas que andam por aí, com a diferença de que não vou criticar nem um bocadinho essa gentalha reles que acha que pode dar opinião por tudo e por nada, e faz um blog! Nem sequer vou criticar essas abéculas que decidem comprar casa, ter um filho, pisar um poio, ir ao supermercado, e fazem um blog sobre isso. Como se alguém se interessasse pelo que a Cátia da Amadora faz da vida dela...
Também não vou fazer crítica social, não vou fazer nenhum tipo de critica à vida politica, não vou falar sobre musica, cinema ou coisas assim, enfim, não vou criticar nada, porque não entendo nada daquilo que os blogs normalmente criticam.
Não, não vou criticar nada disso. Nem sequer vou dizer que vou ter um blog diferente dos de toda a gente, nem vou fazer promessas de piadolas faceis e sei lá que mais.

Na verdade fiz esta coisa porque parece ser moda todo e qualquer idiota ter um blog, e eu alinho sempre com a festa. Tá bem que ja aderi à moda tarde, mas é favor não esquecer que eu só aderi à moda da calça vermelha 10 depois desta ter passado...


Portanto isto existe, e quem quiser ler que leia.